agosto 17, 2008

Nunca mais


Caymmi em Estrela da Manhã, de 1950. A música é "Nunca Mais". E chegou a hora do poeta curtir um sossego mais longo, eterno até.

13 comentários:

Anônimo disse...

Passei o final de semana lembrando músicas do Caymmi e chorando...não tinha lembrado dessa que é ainda mais adequada para um longo choro nesse momento...é bom, lava os olhos.

Anônimo disse...

Patty,

Descobri Caymmi tarde, num CD da Adriana Calcanhoto de 98 (senão me engano). Eu tinha 18/19 anos. E, me lembro bem de quando o ouvi cantando "Quem vem pra Beira do Mar", a sensação de ternura... nunca mais deixei de ouvir.

fiquei realmente triste com a morte dele. Sempre fico.


beijo, boa lembrança.... boa semana..

Anônimo disse...

Minha amiga, gente dessa cepa não morre simplesmente, passa para a esfera do encantamento.
Dá uma tristeza sim não sabe-lo mais aqui. Mas o maior dos maiores deixou as canções! E que canções!!!
Com elas traduziu a Bahia para os brasileiros e para o mundo, daquele jeito tão singular de olhar e compor.
Era tão generoso (não se restringiu à Bahia, não!) que foi capaz de compor clássicos para
outros lugares: brindou Belém do Pará ("Peguei um Ita no Norte") e Recife ("Dora").
Algum belemense ou recifense que se preze contestaria?
Minha reverência a Caymmi é sabe-lo rei na trilha sonora da minha vida.
Beijinhos, querida!

Pedro disse...

Bonito blog, o seu.
Obrigado pela visita.

Anônimo disse...

Bom dia, Patti.

Boa escolha. O país ficou menos melódico e mais triste. A Bahia, então, mais saudosa.

Bjs

Anônimo disse...

patty: a pedido do amigo jayme, tentei também umas 'mal traçadas'sobre o mestre, lá no 'quasepouco...'. bjs!!

Anônimo disse...

Patty

Não ia dizer nada. Claro que não aguentei. Mas sem provocações, prometo.

Apesar da minha geração não ser muito de Caymmi, as músicas dele foram entrando na vida da gente, entrando e ficaram. Minha tia passou o fim de semana como a Aiaiai, triste.
E eu também fiquei triste. Tanta gente ruim que não quebra e um cara tão gente boa, podia viver mais 100 anos como disse o filho ou filha dele, não sei.

Mas preciso dizer uma coisa. Não esperava uma homenagem aqui. Muito menos um vídeo com uma música tão antiga. Mas lembrei que esse é um blog musical que cabe tudo. Quase, né.
é isso, inté

Anônimo disse...

Kriko

Vc é uma graça quando provoca. E um encanto quando não provoca.

Beijos menina

Lord Broken Pottery disse...

Caymmi cansou de esperar Stella, a companheira de tantos anos, internada com um derrame por um tempo prolongado demais. Chamou a família, comunicou que desistiria de tudo. Pediu que não ficassem tristes, estava bem. Fechou os olhos e não mais os abriu. Poderíamos, em uma interpretação mais livre, dizer que morreu de amor.
Obrigado pela visita, viu?
Beijos

Anônimo disse...

Ei Patty,
legal a homenagem, singela, sincera... Demonstra o que sabemos há muito: bom gosto não tem estilo nem gênero.

Anônimo disse...

Patty, vi vc falar do Aguiarra no blog do Ricardo. Sabe que ele vai autografar o livro dele hoje na Livraria da Vila? Vai lá.

Bjs

Anônimo 1

Patty Diphusa disse...

Ois

Como diz o Marcinho, Caimmy está mesmo no incosciente coletivo brasileiro. E nos nossos corações, onde permanecerá até que permaneçamos. E um cara que só poderia mesmo morrer de amor,não,Lord?

Aurora, é mesmo, passou para a esfera do encamtamento. E Caymmi era mesmo generoso na sua melodia,na sua poesia. Salve.

Aiaiai, a essa altura já parou de chorar, não? Amoreco.

Pedro, menos melódico, com certeza. Mesmo que fosse uma produção em ritmo baiano, não?

K, mais cedo ou mais tarde, o poeta baiano chegaria na sua vida. Era infalível. E, claro, vc o abraçaria.

Pmbc, voltarei.

Kriko, o Pedro, como sempre, tem razão. Vc é uma graça quando provoca e um encanto quando não provoca.

bjs para todos











bjs para todos

Anônimo disse...

Ah, as palavras!!! Como podem causar incompreensão.
Calma povo! Eu não chorei de tristeza pela morte dele...Acho que teve uma vida plena e chegou ao fim, todo mundo um dia morre. Chorei de emoção pelas canções dele que foram vindo à minha memória e que foram me fazendo recordar momentos da minha vida, histórias que vivi, tristes e alegres. E digo mais, é uma delícia ter essa memória musical sentimental!