setembro 16, 2010

Che está entre nós

Meio cansadinho, com muitas olheiras, mas charmoso e gostoso. Che vive!

Última refeição

No feriado, eu peguei um vôo da Webjet que simplesmente freou no ar. Meus amigos dizem que a perda de velocidade repentina, por conta de algum problema, pode dar essa impressão. Sei lá, para mim ele freou. Imediatamente acenderam os avisos para colocar o cinto e até as aeromoças correram para suas cadeiras. Então, boa coisa não era. O mais engraçado é que você pensa quais seriam suas últimas palavras, ou, no caso, pensamentos. Eu só consegui pensar que não merecia ter como última refeição uma goiabinha Bauducco. Pobreza !

Dois amigos por um amor novo

Adoro pesquisas. Mas, sinceramente, nem sempre as entendo. A Universidade de Oxford, por exemplo, está me apresentando uma matemática meio doida. Segundo os pesquisadores de lá, a maioria das pessoas tem um círculo de cinco pessoas que elas encontram pelo menos uma vez por semana e com quem contam nos momentos de crise. Quando você começa a sair com alguém, esse número cai para quatro, porque você perde dois amigos e incluí o novo namorado, ou namorada, na roda. Esses dois seriam, dizem, um parente e um amigo. Ou seja, quando você iniciar um novo relacionamento já comece a pensar na escolha de Sofia que terá de fazer e quem deixará de lado, senão não cabe o novo affair. Não são estranhos esses ingleses?

Austrália?

Tenho visto muitas pessoas dizerem que diante do quadro eleitoral querem mudar de país. Eu também penso nisso às vezes, para falar a verdade. Só que os motivos talvez não sejam os mesmos. Para mim, se nos próximos quatro anos o tom da mídia permanecer o mesmo do que, tristemente, vejo agora, talvez a Austrália possa ser um lugar melhor para viver. Sem ter de conviver com factóides, apurações mal feitas e contraditórias, e com a falta de discussões sérias e sem rancor sobre o que o país precisa. Não que faça diferença, o Brasil vive um momento tão diferente e interessante que a mídia não está conseguindo acompanhar e está se descolando do seu papel. E é justamente isso que dá uma tristeza.
Bom, naquela ilha eu, de, quebra, ainda posso ficar quietinha em um canto da praia, vendo o balanço dos surfistas nas ondas e as pessoas alegres e felizes. Que nem pensam em se desgrudar da rainha, vejam só. Pelo menos lá mergulharei com verdadeiros, e talvez mais inofensivos, tubarões. É, talvez seja um bom lugar. E para os que se surpreenderem com minha fuga eu ainda posso dizer, "faz de conta que eu nem vim".

Honestly OK

Talvez a resposta não seja a mesma amanhã. Mas hoje, para quem perguntou, é essa. By Dido. Sorry.