outubro 30, 2007

outubro 27, 2007

Mandalá

Tudo que eu preciso hoje é da mandala azul. Para orientar, proteger e iluminar novos caminhos. Para mim e todos vocês.

Do The Killers para Buenos Aires

Estou doida para conhecer o Faena, o super mega blaster hotel que fica em Puerto Madeiro, Buenos Aires. Eu vou segunda, quase que direto do show do The Killers, na Arena Skol Anhembi, que é o encerramento do TIM Festival. O hotel foi idealizado pelo argentino Alan Faena e concebido pelo francês Philippe Starck, um designer super badalado. A foto é do El Mercado, onde é servido o café da manhã e também funciona como restaurante. Fico uns dias lá e me mudo para uma posada, isso mesmo, sem o u, no coração do Palermo. Perco as cinco super mega blaster estrelas do Faena, mas tenho certeza que será um lugar tão iluminado quanto. Aliás, é lá que vou comemorar meu niver, com alguns amigos mas longe de outros e de minha família querida. Mas às vezes a conjunção astral é favorecida com isso e espero que seja o caso para o meu ano novo. Então, sei que estarei com a energia positiva de todos. Conto tudo para vocês na volta.

Vem aí, Na Cama com Mainardi e Tiburi...

Estréia na próxima semana um novo talk show no canal TNG: Na cama com Mainardi e Tiburi. A cama do título é a forma de expressar a principal idéia do programa, uma espécie de discussão do relacionamento, mas não de um casal, especificamente, e sim a forma íntima como os problemas do mundo serão tratados. Os produtores garantem que serão debatidos todos e quaisquer assuntos para que, no final, a dupla-- Diogo Mainardi, ex-Manhattan Connection, e Márcia Tiburi, ex-Saia Justa -- possa restabelecer a verdade "absoluta". A julgar pelo perfil dos dois apresentadores, isso não será muito difícil.
Ambos passaram por grandes crises depois que perderam projeção e os espaços que possuíam no canal concorrente. Mainardi, que já era considerado o primeiro homem a exibir todos os sintomas da TPM, teve uma depressão de vários meses que se iniciou logo após o ex-presidente Lula transmitir o cargo para o sucessor. Já era esperado que, sem Lula, ele perderia o seu melhor emprego, o de "bater" no presidente a todo custo, com ou sem razão. Mas o que se descobriu foi que o dano tinha sido bem maior, ele não tinha mais prazer pela vida, não tinha mais assunto. Ele foi encontrado várias vezes em bares do Rio de Janeiro balbuciando palavras sem sentido. Chegaram a dizer que ele também perdeu o bom senso mas mesmo os mais próximos consideram que isso vem de longa data. Os amigos tentaram de tudo para que ele se recuperasse mais rapidamente. Segundo alguns sites de fofocas, chegaram até a propor um encontro do jornalista com o ex-presidente. Seria uma espécie de catarse que poderia ajudá-lo a superar essa fase e a obsessão que o assunto havia se tornado para ele. No entanto, parece que assim que fizeram a proposta a Lula ele teve um ataque de risos sem precedentes e nem teve condições de responder.
Márcia, por sua vez, ainda tenta esquecer a sua demissão por justa causa do Saia Justa depois do surto que ela teve durante a gravação de um programa, quando começou a repetir freneticamente citações de filósofos, misturar conceitos e gritar com as companheiras, dizendo que ela era mega culta e todas não passavam de "idiotas superficiais". Mesmo a jornalista Mônica Waldvogel, a mais poupada nas críticas da filósofa, não tolerou o compartamento da ex-companheira de quadro. Maitê Proença procurou ficar "zen" mesmo quando Márcia tentou lhe arrancar os brincos gritando que ela não tinha o direito de "ser tão bonita e ainda fingir que pensava". O programa não foi ao ar mas os ataques de Tiburi figuraram por meses na lista dos vídeos mais assistidos no You Tube.
O primeiro "Na cama.." será dirigido por Jô Soares, fã da dupla e autor da idéia de reuní-los para o talk show. Essa é uma das estréias mais esperadas e na bolsa de apostas está ganhando a possibilidade de os dois se desentenderem antes mesmo do fim da primeira temporada. Caso eles continuem, esperemos que o "na cama" não tenha um sentido tão literal com o que eles podem tentar fazer com nossa cabeça. De novo.
PS 1: o casal se recusou a posar na cama para as fotos de divulgação.
PS 2 : a foto que estou postando aqui não tem nada a ver com a divulgação. Eu a escolhi apenas pelo fato de que rebatizaria o programa para "Na Esteira com Mainardi e Tiburi".

outubro 24, 2007

Vamos de metrô?

Moscou parece uma cidade em que seu passe do metrô vale cada centavo. As estações são lindas, verdadeiras obras de arte. Para quem quer apreciar, pegue um atalho aqui. A dica é da Andréa, a filha russa do Ricardo. Curtam.

Será que me estrepo de vez?


outubro 20, 2007

Isso sim é uma iguana

Uma amiga diz que atrás de todo homem lindo, hetero, inteligente e interessante que ela não conhece, mas gostaria de conhecer, sempre tem uma iguana. Elas mudam o formato, às vezes são loiras naturais ou tingidas, ruivas escandalosas ou morenas provocantes, mas nunca deixam de ser iguanas. Todas pertencem à família iguanidae e são os répteis mais criados em cativeiro. Se você é uma iguana, saiba que seu poder está na cauda, que chega a dois terços de cumprimento total do corpo. Ora, o que eu estou falando? É claro que toda iguana sabe que seu poder está na cauda. Ainda mais no Brasil.

Exposição da Mercedes Montero

É na próxima terça-feira, na pizzaria Cristal, e vale a pena. Trata-se da exposição Tissume da artista plástica e tecelã Mercedes Montero, de Pirinópolis, que está fazendo uns trabalhos maravilhosos. Eu tenho uma bolsa dela que comprei há vários anos e até hoje faz o maior sucesso. Mas ela não vai expor bolsas, mas os trabalhos que fez utilizando materiais diversos, como seda. A produtora Ana Xavier, que organizou a exposição, garante que está linda. Vale a pena, espero vcs lá. Para quem não sabe, a Cristal fica na Artur Ramos, 551, a partir das 20h30.


Cuecas ao vento

Eu tenho uma amiga super querida que acabou de se mudar para Barcelona. Está ótima, bem instalada em um apartamento aconchegante e muito paparicada por amigos que já viviam lá. Mas descobriu que há pedras no paraíso e a dela é um equatoriano extremamente grosso, feio e que adora pintar o cabelo preto como graúna. Enfim, um traste e nós já não gostamos dele. Ele mora no apartamento de cima e parece muito sensível a barulhos. Um dia desses ela deu um jantar para oito pessoas, sem música alta, não era balada, tinha até a presença de uma senhora. E terminou antes da meia noite. Mas o equatoriano não se conteve e, incomodado, sapateou o tempo todo. Uma crise rápida de Joaquim Cortez mal resolvido, mal desenhado e sem talento. Minha amiga não gostou, mas decidiu ficar na sua. Esta semana, ele voltou para a vida dela de uma forma espalhafatosa e com uma exposição de intimidade a toda prova. Como o varal de todos os apartamentos fica fora de casa, ela achou uma cueca dele caída nas suas coisas. Uma cueca estampadinha, puída, ridícula. Como diz uma amiga nossa, uma cueca muito mal amada. Quer algo mais bizarro que você ter nas suas coisas algo tão íntimo de uma pessoa que você nem quer bem? Vingança: ela tirou uma foto e nos mandou, eu ia até publicar aqui, mas, amiga, achei feia demais. Minha amiga não sabia o que fazer: bater na porta dele e devolver aquela coisa? jogar no varal da vizinha de baixo? entregar para o achados e perdidos do prédio, se ele existisse? O que se faz com uma cueca ridícula de um dono idem que entrou na sua vida sem permissão e, pior, sem estar vinculada a qualquer prazer? Jogar ao vento, claro. Se o vizinho fosse um gato, tenho certeza que ela devolveria com uma garrafa de vinho e um convite para ele conhecer melhor a cozinha brasileira em um jantar na semana. Mas o senhor que veio de Quito não valia o esforço. Ela jogou a cueca pela janela e viu quando ela caiu no capô de um carro. Eu fico imaginando a cena, um catalão invocado chegando, vendo aquele treco no seu carro e, nervoso com o empréstimo que não conseguiu no banco está louco para brigar com alguém. Torço para que no andar de baixo more uma belga com uma filha, sem marido, o que levaria o cara direto para o andar de quem? do Mr. Malaman. A pessoa, além de ter sua peça íntima espalhada pela rede, ainda corre o risco de levar umas porradas de um cara que nunca viu na vida. Boa, amiga, cuecas ao vento. E que ele saiba, exatamente, com quem está lidando antes de te encher o saco de novo. E que vá comprar cuecas novas e de bom gosto.

outubro 19, 2007

Quando a França chegou na minha vida

Eu não tenho muito espaço no meu HD cerebral, então deleto tudo que tem mais de nove meses. De vez em quando baixam algumas coisas antigas que me dão susto. O Telecine Cult passou hoje A Sereia do Mississipi, do Truffaut. E as lembranças vieram, mesmo sem licença. Um sábado de sei lá quando, esse filme passou no cine Itamarati, na minha pequena cidade do interior. Não era muito típico da programação lá, mas passou. E eu fui. Mas esse filme me marcou por um motivo mais prosaico, eu tinha uns 13 anos e a censura era de 16 ou 18 anos, sei lá. Fui com meus primos mais velhos e consegui entrar. O porteiro conhecia meu pai, mãe, avô e se fez de cego, claro. Mas eu achei uma conquista e tanto. Nem me lembrava da história toda, mas nunca esqueci do meu orgulho e das imagens na telona. E da França. Foi o meu contato mais imediato com aquele país, aquela língua, a fascinante Catherine Deneuve, lindíssima. E o Belmondo, falando quase de biquinho com aquele bocão. E Truffaut, que ainda nem sabia direito quem era. Mas, se é verdade que nós somos formados pelos filmes que assistimos, descobri que, de uma maneira subliminar, a Sereia ficou tatuada em mim. Daí fiquei pensando, caramba, eu já estava com quase 14 anos e somente nessa época tudo aquilo entrou na minha vida. Minha filha já viajou um tanto que nem é mais uma coisa tão fora do comum. E já viu um número tão grande de filmes, conheceu culturas, diretores, atores, em tão pouco tempo. Mas para mim e meus primos só aquela noite já tinha sido uma aventura. Viva a vida e seu movimento, porque não estou aqui para reclamar, só para constatar. É claro que fico com aquele gostinho de que minha bala era mais doce, principalmente porque era desembrulhada aos poucos. Mas se elas já vêm sem a embalagem, que aproveitem melhor o gosto, pelo menos.

As pessoas estão pirando mesmo

Eu entendo protestos, eles têm função importante e ninguém está aqui negando isso. Mas assim, sem dizer a que veio, atacando espaços públicos, obras ou marcos importantes, não entendo não. Precisava fazer isso com a Fontana di Trevi? Eu lembro do ataque ao Monet, em Paris, há duas semanas. Mas aquilo foi puro vandalismo, coisa de bêbados mesmo. Esse eu não tenho nem idéia. E, aqui na nossa terrinha, a polícia continua mostrando a que veio, com tantos boletins de ocorrência já registrados e sem solução, faz questão de ir atrás justamente daquele bandido que roubou quem nem queixa deu.

outubro 18, 2007

Pão, pão, pão...

Descobri que hoje é dia mundial do pão. Nem sabia que isso existia. E não era para ter? Claro. Quer algo mais universal, mais alimentação, mais divisão, mais entrada, mais manteiga derretida, mais vinho, mais fresquinho, mais amanhecido, mais mais, mais menos, da fartura e da falta...

outubro 17, 2007

Uma nova conexão com o além

Não quero ser desrespeitosa, apenas entender. Por alguns caminhos, que não vêm ao caso, cheguei à comunidade que foi montada no Orkut para um parente distante que morreu há dois anos. Eu queria checar se era ele mesmo quem eu imaginava, pois só fiquei sabendo de sua morte no feriado e o confundia com os irmãos. Na foto, vi que era o mesmo que eu havia pensado. Um jovem e bonito rapaz. Mas, qual não foi minha surpresa, ao ver que um dos membros da comunidade era ele mesmo, ou seja, o seu perfil no orkut. C onfesso que fui até lá, quase pé ante pé, com um certo medo, mas bisbilhotando, na verdade. E fiquei estarrecida ao ver que nesses dois anos vários de seus amigos deixaram recados, em geral falando de saudades, mas às vezes contando alguma coisa que, pelo jeito, ele seria o confidente ideal. Imaginei que isso não deva ser uma manifestação única, deve ter vários casos desses na rede de relacionamentos. Vejam só como passamos a exigir mais dos nossos fantasmas, antes eles ouviam nossas preces nas igrejas e cemitérios e, agora, também precisam estar conectados para saber o que temos a lhes dizer. Em nossos tempos, até essa passagem ficou mais difícil, vc precisa combinar o acesso banda larga que terá em outra vida, já que vai precisar conferir, diariamente, seu orkut, seu facebook, seu myspace, seu tamagoshi blogueiro, enfim, continuar ligado. O uso de bilhetes para falar com o desconhecido eu até já conhecia, me lembrei da minha visita ao Muro das Lamentações, em Jerusalém. Mas a expressão pelo mundo virtual para falar com o mundo espiritual é uma novidade para mim. Bom, se a pessoa acha que assim é melhor, fica mais tranquila e tem certeza que será lida, que continue a postar recados para o além. O choque mesmo vai ser quando começarem a receber respostas. Salve-se quem puder. Não sei se quero essa "mudernidade".

outubro 15, 2007

Que coisa feia, Steve.

Em dia de Blog Action Day, que tal discutirmos os produtos químicos utilizados no Iphone e que causam danos à saúde? Não faz isso, Steve, seja green de vez.

Ninguém merece o caldeirão na segunda época

Ele merecia ser roubado? Não, não merecia, assim como nós, milhões de brasileiros, também não merecemos. Mas também ninguém merece a capa da Época com um "pobre" Luciano Huck, vítima duas vezes, por ter perdido seu Rolex num assalto e por ter recebido várias críticas pelo seu "indignado" artigo na Folha de São Paulo, onde tenta "discutir" a questão da violência. "A reação fere o direito de igualdade", diz Roberto da Matta na matéria, classificando de neofascimo as críticas que vieram em seguida. Poupe-nos, caro antropólogo. A matéria também crucifixa Zeca Baleiro por ter dito que gostaria de ver um artigo dele tão indignado caso presenciasse uma chacina no Capão Redondo.Mas ela não se aprofunda, apesar de saber que o buraco já está bem abaixo do pé do fogão onde ferve o caldeirão do rapaz. Não li tudo que saiu criticando o menino que perdeu seu Rolex, mas as indignações mais inteligentes vieram de pessoas que não concordaram com a visão simplista, pobre, ingênua e superficial do garoto que sabia que sua morte seria manchete do Jornal Nacional. Do espaço desperdiçado, da voz que, pelo status de celebridade, poderia até ter alcançado a de um tenor, mas não passou de um gritinho desafinado e fora de contexto. De palavras que só fizeram cócegas no mesmo umbigo, sem nada a acrescentar.
No geral, talvez o que tivesse irritado a tantos é imaginar que a pessoa só veio a público falar -- e mal -- de uma panela de pressão que todo cidadão convive há um bom tempo no momento que lhe tiraram um presente da esposa, que poderia ter se tornado precocemente viúva. A questão não deveria ter ficado em volta do Rolex, o melhor seria que ele mesmo não tivesse alardeado o que lhe foi roubado. Eu entendo, por experiência própria, qual é a angústia que se passa quando alguém tem uma arma apontada para sua cabeça. Mas duvido que a violência seja uma novidade para o apresentador. Não se trata de um holandês que acabou de desembarcar no Galeão ou em Cumbica, ele deve ler jornal e assistir noticiários, deve ter atravessado alguma rua enquanto na outra estava em andamento a passeata pela paz, em nome do garoto João Hélio, possivelmente escutou algum relato de roubos e balas perdidas quando visitou o seu próprio Instituto Criar, ou seja, teve tempo suficiente para refletir e pensar em algo mais articulado -- inteligente que deve ser -- para "debater" a questão. Mas, não, a soma não fechou e ficamos sem um resultado que fizesse sentido.
E ainda ficamos de segunda época, como se nós, brasileiros, tívessemos lavado a alma por um mauricinho ter sido assaltado, por mais um Rolex ter sido roubado, e por ter sido feita uma "justiça social". Como se nós, cidadãos comuns, defendessemos a prisão dos que nos assaltam e houvesse uma identificação, positiva, com aqueles que tiram dos ricos. Se isso ocorreu, na extensão que é dita na matéria, eu não visto essa carapuça, não torci nem jamais torceria por qualquer tipo de violência, e não posso entender que tudo se resuma a esse raciocínio pobre e generalista.
A matéria se refere ao fato de que o artigo de Huck o tornou um porta-voz involuntário da classe mais privilegiada, o que virou um castigo diante da intolerância com que o assunto passou a ser tratado. Pode ser, mas o que me irrita é que trata de leve o fato de que no meio dessa reação houve senso crítico suficiente para identificar o falseado e o limitado do seu discurso. De todas as páginas da revista gastas de forma distorcida e maniqueísta o que sobrou está no pé do artigo da Ruth de Aquino que, mesmo morno, finaliza dando um recado para o moço que se um jornalista ou antropólogo escrevesse um texto tão pueril, superficial e auto-referente como o dele, sobre um assunto tão complexo, levaria pau do mesmo jeito. Triste consolo. E para os leitores de Época? Nada.O melhor é rememorar uma das boas críticas ao episódio no Todo Prosa.
Talvez a situação de Huck tivesse melhorado se ele tivesse estendido o assunto a outros problemas. A corrupção poderia ter sido um bom tópico. Ou mesmo a maracutaia que predomina por aí. Ele poderia ter mostrado seu horror a essas práticas no país, um bom artigo que, quem sabe, teria sido mais elaborado se escrito na tranqüilidade da pousada Maravilha, construída sobre o prédio ocupacional do Ibama, em Fernando de Noronha. Um arquipélago preservado onde os moradores levam muito tempo, anos até, para conseguir autorização para construir uma casa e muito mais tempo ainda quando se trata de estabelecimentos comerciais. Com certeza, como proprietário da pousada, ele teria direito a um luxuoso chalé para "pensar melhor" sobre o peso de suas palavras. E o caldeirão continua fervendo.

outubro 11, 2007

Riding with the King

Um ótimo som para a estrada. Acompanhados de B.B.King e Eric Clapton.

Bom feriado

Isso é o que me espera amanhã. Talvez para o interior não tenha tanto trânsito na ida, mas na volta, quando tudo se afunila na chegada a São Paulo, vai ser uma delííííícia. Isso me lembra quando a minha filha e eu, em carros diferentes e cada uma vindo de um lugar, nos encontramos lado a lado na Ayrton Senna, em um congestionamento de volta de feriado. Isso sem combinar, depois de um telefonema apenas para saber onde ela estava. "Estou na Ayrton Senna". "Eu também, em que altura?" "Do lado de um outdoor que tem uma moça com uma calça jeans". "Perto de um posto BR?" "Sim". "Então estamos perto". Em pouco tempo escutei a buzina do carro e emparelhamos. Foi bom, eu voltava para São Paulo e ela só passaria por aqui para pegar a estrada para Ribeirão Preto. Deu para matar as saudades e conversar um pouquinho, pela janela. A amiga dela que estava no carro: "vocês são bruxas?". Não, só aprendizes.
Bom feriado para todos. Ah, e tudo isso veio à tona por causa do desabafo do Neil Son.

outubro 10, 2007

My Morning Jacket - One Big Holiday

Som com muito cabelo voando

O dourado e a água

Outra foto do André Pipa . São águas jorrando em Paris. Tudo de bom, não?

Nada por mim

Já que estou na semana "memories"...

Ai que medo do OHL

Não conheço o grupo, não posso dizer muita coisa. Sei que estão no Brasil desde 99 e já administram vários quilômetros de rodovias por meio de algumas concessões. Mesmo assim, a simples menção de que o grupo espanhol OHL levou o filé mignon do leilão de rodovias hoje na Bovespa já me dá arrepios. Além de saber que os pedágios ficarão mais caros e sobre a melhoria das estradas só podemos torcer, acho que é o "grupo espanhol" que me dá arrepios. Que fique bem claro que não tenho nada contra os espanhóis, mesmo que estejam em grupo. Adoro a Espanha. Mas isso me lembra do leilão da Telebrás, quando o "grupo espanhol" levou também a azeitona da empadinha, a cereja do martini, e ficou com a concessionária do estado mais rico do país. Não há dúvidas de que o acesso da população a telefones aumentou, mas pelo quase impagável preço de muitas e muitas horas perdidas em call centers de atendimento duvidoso. Espero que não tenhamos pontes que "caiam"no caminho porque o engenheiro da manutenção só terá horário em dois dias e assim mesmo com uma visita sem hora marcada. Você que espere. Ou deixemos de nos "conectar" em algum trecho esburacado, porque não lhe resta muita opção, isso acontece e o problema provavelmente será o seu carro. Os dois grupos poderiam se juntar e teríamos uma highway digital. Mas, também, pior do que hoje a Fernão e a Régis dificilmente ficarão, não? Ou será que podem ficar? O OHL assinou compromissos de metas de atendimento e qualidade ou só embolsamos o dinheiro e transferimos o problema? Isso pelo menos o outro grupo teve de assinar.

outubro 09, 2007

Que não caia na nossa cabeça

Estava mexendo nos meus arquivos de fotos e achei essa do final de tarde que tirei em Manaus no começo do ano. É um céu bíblico também, soberano sobre a mundanice rasteira. E me lembrei do Obelix, cujo único medo era que o céu caísse na cabeça dele. Ou será que era o Asterix que tinha esse medo? Whatever, é bom lembrar do nosso tamanho, de vez em quando. Espero que gostem da foto.

Cry Baby

Um remember básico e necessário, de vez em quando. Janis in Toronto.

Itchiiuríuuu...

Esse amendoado triste
e essa alegria insana
esse reflexo azul
tão azul no espelho
de um retrovisor ampliado
escutei sua voz
me chamando
uma, duas
mas eu atravessei
como se estivesse ipodada
e nada mais ouvisse
a não ser a minha própria sintonia
não adianta mais procurar
o azul daquele olhar atravessado
no meio daquela ponte
sem trilha sonora.
(W)

outubro 08, 2007

Os anjos estão perto..

Vou repetir o vídeo que meu amigo Redneck postou. É do Sigur Rós, que ele adora. Mas é mesmo emocionante.

Vamboralá !!

Não sei se é para subir, para descer. Se é para pular, para voar. Ou até se é para cair. Não sei se é por querer, ou sem querer. Ou por nem querer mesmo. Mas sei que é preciso zanzar. Em qualquer lugar, mesmo que seja só na sua cabeça. Ou na minha. Vamos?

outubro 07, 2007

jack johnson - better together (live)

Sem dúvida, é melhor quando estamos juntos.

De alma limpa !!!

Tudo que quero para começar a semana é tomar banho nessa cachoeira. Para lavar a alma. Uma ducha gelada que deixe seu cabelo sedoso, sua pele macia, seu corpo relaxado e sua energia zerada e positiva. Estou lá em pensamentos e vcs podem vir, se quiserem.

Isto não é para você - XXII

(Previously, leia Isto não é para você XXI em Por uma Second Life menos ordinária)

O calor e o longo caminho que precisava percorrer de salto alto do seu apartamento funcional até a sala que estava ocupando provisoriamente no escritório do centro de convenções do hotel cansavam Olívia antes mesmo de ela começar a trabalhar. Ela mal tivera tempo de se adaptar e já tinha sido deslocada para o atendimento a um encontro mundial de uma grande empresa da área de telecomunicações. Um dos responsáveis pela logística do centro de convenções tinha quebrado a perna no dia que ela chegou a Dubai e Nawaz, o diretor, decidiu reforçar a equipe para evitar problemas. A gerente de comunicação da companhia européia já estava histérica mesmo faltando dois dias para a reunião começar e criava muito mais demandas do que o necessário.
Apesar do stress, ela sabia que era melhor não ter tempo para pensar em muitas coisas. A frase de Marcelo ecoou na sua cabeça praticamente durante todo o vôo de Londres para Dubai. "Acabou. Não podemos mais". Seu mecanismo de defesa veio à tona e, apesar de chorar por bobagens, quando a dor era verdadeira não conseguia derramar uma lágrima. Não foi a primeira vez que romperam, ela nem tinha certeza se seria a última. Mas sabia que esse elo era importante,, principalmente agora. Mesmo com 150 mil metros quadrados de jardins, centenas de apartamentos, vários restaurantes, um luxuoso spa a rodeando e cruzando com milhares de pessoas todos os dias, ela nunca tinha se sentido tão solitária.
-- Paul? Quem é esse cara?
A chamada do e-mail a interessou: Olívia, não delete. Luz em Dubai.
Ela resolveu ler, apesar de ter de responder cinco e-mails da maluca que estava contratando o centro de convenções naquela semana.
"Olívia, tudo bem? Espero que tenha chegado bem a Dubai. Nicole, nossa amiga em comum, me passou seu endereço há uma semana, mas resolvi dar um tempo para você se adaptar ao que é considerado um dos melhores cartões postais do mundo árabe. Mas eu sei o quanto esse mundo onde tudo se constrói, enquanto ao redor tudo se destrói, pode assustar. Por isso estou a postos para lhe apresentar todos os pontos onde ainda é possível o resgate de referências e, assim, permitir que você tenha uma aterrisagem mais suave. A começar por um jantar, quando você puder. Tenha o seu tempo e me escreva quando achar que já consegue respirar de novo. Aguardo notícias suas. Paul'
Mas quem era esse Paul? Nicole nunca falou dele. Olívia gostou da sua abordagem e teve vontade de responder imediatamente, pedindo socorro. Mas não tinha certeza se a proximidade com algo relacionado a sua amiga, naquele momento, faria bem. A crise que ela teve no pub podia até ser passageira, mas a sua, com certeza, ainda duraria mais tempo. Arquivou o e-mail para pensar melhor no assunto outra hora.

(Leia o próximo em Mimeógrafo Digital)

O amor não é lindo?


E precisava rasgar o Monet?

Que coisa sem pé nem cabeça. O povo toma porre, fica chato e ainda sai por aí danificando quadros? Pois um bando de bêbados entrou no Orsay, em Paris, ontem à noite, e fez um talho de 10 centímetros no quadro "A ponte de Argenteuill', do Monet. O mais engraçado é que o Ministério da Cultura diz que os "vândalos" entraram bastante embriagados no museu. Se estavam visivelmente bêbados, não deveriam nem ter entrado, não? Uma prevençãozinha básica cairia bem. E para atacar um quadro de 1874, tão precioso. Eles que invadissem um museu do Rolex, se é que existe um, e quebrassem um reloginho qualquer, se é emoção que queriam. Podia até ser do mesmo modelo do Riquinho Huck. Mas um Monet, é de chorar.

outubro 04, 2007

Old Man Jumps From Bridge!!

Olha que ugestão maravilhosa recebi do KK. Quando eu crescer quero ser assim.