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Jantar caseiro esta semana: uma amiga, minha filha e eu. No meio da conversa elogio a blusa de minha amiga. Ela disse que na próxima semana, quando eu estiver no Rio, onde ela mora, me leva até a loja. "São roupas para a nossa idade". Bastou a frase e, pronto, debate aberto. O que é roupa da nossa idade? A questão está invertida, é o que não podemos mais usar. Eu digo que não abro mão do decote, apoiada pelas duas. Mini saia. Nossa, mas isso não uso mesmo desde os 28, sei lá. Só na praia. Barriga de fora. Sem querer ser pudica, mas acho que a partir dos 16 anos a barriga de fora deveria mesmo estar abolida de alguns ambientes. Sobra, de novo, usar na praia, piscina, clube.
Se tudo está sobrando para a praia, chegamos em uma restrição abominável: biquini na praia. Ah, não, aí é demais. Uma amiga minha, com um corpo que dá de dez em muita garotona, comprou vários maiôs por conta dessa "regra". Talvez em churrascos de amigos e "conhecidos" na beira da piscina ainda vá lá. Mas na praia? O que fizemos de errado? Só estamos vivendo, vivendo, vivendo e, de repente, somos castigadas e condenadas ao exército das barrigas brancas? Xô, ditadores.
Libera logoPela primeira vez em muitos anos, e talvez a última, vou concordar com o ego planetário FHC. Se é consenso que é preciso mudar a legislação anti-drogas porque não começar pela liberação do uso pessoal da maconha? Se as pessoas, principalmente os jovens, continuam mesmo comprando não é melhor que entrem em uma cannabisaria relativamente segura, peguem seu baseado, e não fiquem expostas às negociações nos pés dos morros e com uma turma sem escrúpulos e amor à vida?
-- Ah, claro que FHC está pegando carona nesse debate, mas pelo menos o emplumado se posicionou.
Petulante
Alguém ainda ouve essa palavra? Pois eu ouvi duas vezes em quinze dias. A primeira veio de um amigo muito querido quando eu lhe disse que este ano estava sem nenhuma disposição de deixar minha garganta virar um brejo cheia de sapos. Ele completou, carinhosamente, que estou "quase petulante". A segunda vez foi ontem durante um almoço com amigos que não via há muito tempo e perguntei se eles conheciam o outro amigo meu que chegou na mesa. Eles trabalham todos juntos na redação de um grande jornal, se bem que em áreas bem diferentes, economia e variedades. E eu, "petulante", queria apresentar eles para eles mesmo.
Tempo
Todo mundo concorda, isso não é verão que se apresente. Mas eu sou otimista, acho que o resultado será bom: em pouco tempo São Paulo terá uma leva de boas bandas com sons produzidos nessas garagens todas onde a meninada deve estar trancada afastando o tédio e a chuva.
Turista acidentalMais uma dica inútil do que você pode escutar em uma viagem. Chick flick é o que os caras chamam de filme de mulherzinha (como o post lá de cima). Aqueles com final feliz e ridiculamente forçado que faz com que a platéia feminina saia do cinema limpando as lágrimas e suspirando. Vi um final assim esses dias, não lembro o nome do filme mas era sobre o casamento de um princípe dinamarquês. Totalmente chick flick.
I can´t help falling in love
Eu fui em uma festa um dia desses muito legal. Os organizadores montaram um karaokê mas com banda. Além do acompanhamento, os músicos davam suporte nos vocais. Ajudavam, ah, ajudavam. Eu pedi para um amigo meu que é fã do Elvis cantar essa música, mas não deu tempo. E o que faz um gentleman que ficou sabendo disso? Me envia o link do cover do Bruce Springsteen. Hoje. Bom Valentine´s night. Fui.