agosto 30, 2009

Avenida Paulista

Um início de noite de domingo, voltando de uma tarde deliciosa no Vanilla Café.












O banco do constrangimento

A idéia parecia boa. Reservar um lugar no metrô para os bem mais cheinhos. Mas a situação, com o banco para os obesos, está beirando o ridículo.

Cena 1 - A mulher chega e, sem perceber, senta no banco dos gordinhos. Quando ela se dá conta do aviso começa a olhar dos lados, constrangida. Torce para entrar alguém que, comprovadamente, seja mais gordo que ela. E entra. Ela deixa o banco correndo e cede espaço para o jovem japonês, bem farto de gordura. Mas ele, escutando seu MP3, ignora completamente a gentileza e permanece de pé, mesmo com espaço disponível. Bom, ela se livrou do problema e os olhos dos demais se concentram nele. Muiiiiito chato.

Cena 2 - O cara, também distraído, senta no banco dos obesos. Ele era magrinho e percebe, pelo espaço, que tem algo errado. Acha o aviso da destinação daquele banco. Próxima parada, entra uma senhora bem baixinha e bem gordinha. Ele, prontamente, cede o lugar. Ela olha feio e sai resumungando. O magrelinha não sabe o que fazer, todos olham para ele como se tivesse cometido uma grande ofensa, e ele continua de pé. Desce correndo na estação seguinte. Vai ver nem era a dele. Chato demaiiiis.

I miss you when you're gone

Eles também estão voltando a tocar juntos, depois de sete anos, e terão uma turnê pela frente. The Cranberries.

20 comentários:

Anônimo disse...
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A1 disse...

Que Paulista é essa?? É a casa das Rosas?

e que banco é esse?

Boa música.

bjs

Roney Maurício disse...

Rss. Sacanagem...

Sem falar no tom marcadamente "racista" que tem essas práticas de "discriminação afirmativa".

Anônimo disse...
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Krikoland disse...

Meu, que Paulista fantasmagórica.

Patty, esse blog continua atraindo esse maleta? Agora ele fala em plantar legumes. kkkkkkkk

E o banco é espaçoso, né? Eu e minha amiga já dividimos um. Duas juntas dá um obeso, não dá? E o trem estava vazio mesmo.

Inté

Anônimo disse...

Esse serviço de música seu saiu do ar ontem. Como eu sei? Adivinha.

Beijos

... disse...

Sem novidade, os gordinhos e os magrinhos nunca se entendem. Um quer engordar um pouquinho o outro quer emagrecer um pouquinho. No pouquinho são iguais.
ßjs.

peri s.c. disse...

Ruínas à espera de mais uma jogada imobiliária de altíssimo cacife.

Marcio Gaspar disse...

gostei muito das fotos! e a historia do banco dos obesos é uma faca de 2 legumes. é justo que se tenha, mas numa sociedade que endeusa os sarados, ninguém quer se assumir ou ser 'acusado' de obeso... mas o comentario do RM, das 'discriminações afirmativas', não tem nada a ver.

Patty Diphusa disse...

A1

Não é a casa das rosas. É o casarão mais perto da Augusta.

E o banco, nunca viu? Fica sem carteira de motorista que vc vai ver rapidinho. rs

Bjs

Patty Diphusa disse...

RM

Teoricamente, a idéia é boa. Mas na prática...

Bjs

Patty Diphusa disse...
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Patty Diphusa disse...

Kriko

Estranha, não?

E deixa o penta pra lá, a gente vai deletando, a gente vai deletando...

Bjs

Patty Diphusa disse...

Fernando

Faz tempo que não vejo alguém querendo engordar. Na diferença acabam sendo iguais mesmo.

Bjs

Patty Diphusa disse...

Peri

Com certeza. E nem quero ver a demolição. Triste.

Bjs

Patty Diphusa disse...

Marcio

Tks pelas fotos. E é verdade, com o culto ao corpo sarado fica difícil mesmo um banco de obeso.

Bjs

Patty Diphusa disse...

Anônimo

I know what you did last summer.

Beijos

Eliana Mara Chiossi disse...

Pathy,

eu quero tomar café com você... E conversar sobre os anônimos, os mala, e os amores.
Saudades!

Patty Diphusa disse...

Também quero, Eliana. Quando vc vem pra cá?

Bjs

Anônimo disse...

Ah que saudade da Av. Paulista! Trabalhei na Alameda Santos por quinze anos, mas já era apaixonado por ela desde garoto. Não é nesse casarão que de tempos em tempos tem uns lances alternativos com brechó e tudo? Bj e obrigado pelo comentário gentil lá no meu blog. Volto já já para comentar o post multicultural aí de cima!