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outubro 30, 2007
outubro 27, 2007
Mandalá
Do The Killers para Buenos Aires
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Vem aí, Na Cama com Mainardi e Tiburi...
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Ambos passaram por grandes crises depois que perderam projeção e os espaços que possuíam no canal concorrente. Mainardi, que já era considerado o primeiro homem a exibir todos os sintomas da TPM, teve uma depressão de vários meses que se iniciou logo após o ex-presidente Lula transmitir o cargo para o sucessor. Já era esperado que, sem Lula, ele perderia o seu melhor emprego, o de "bater" no presidente a todo custo, com ou sem razão. Mas o que se descobriu foi que o dano tinha sido bem maior, ele não tinha mais prazer pela vida, não tinha mais assunto. Ele foi encontrado várias vezes em bares do Rio de Janeiro balbuciando palavras sem sentido. Chegaram a dizer que ele também perdeu o bom senso mas mesmo os mais próximos consideram que isso vem de longa data. Os amigos tentaram de tudo para que ele se recuperasse mais rapidamente. Segundo alguns sites de fofocas, chegaram até a propor um encontro do jornalista com o ex-presidente. Seria uma espécie de catarse que poderia ajudá-lo a superar essa fase e a obsessão que o assunto havia se tornado para ele. No entanto, parece que assim que fizeram a proposta a Lula ele teve um ataque de risos sem precedentes e nem teve condições de responder.
Márcia, por sua vez, ainda tenta esquecer a sua demissão por justa causa do Saia Justa depois do surto que ela teve durante a gravação de um programa, quando começou a repetir freneticamente citações de filósofos, misturar conceitos e gritar com as companheiras, dizendo que ela era mega culta e todas não passavam de "idiotas superficiais". Mesmo a jornalista Mônica Waldvogel, a mais poupada nas críticas da filósofa, não tolerou o compartamento da ex-companheira de quadro. Maitê Proença procurou ficar "zen" mesmo quando Márcia tentou lhe arrancar os brincos gritando que ela não tinha o direito de "ser tão bonita e ainda fingir que pensava". O programa não foi ao ar mas os ataques de Tiburi figuraram por meses na lista dos vídeos mais assistidos no You Tube.
O primeiro "Na cama.." será dirigido por Jô Soares, fã da dupla e autor da idéia de reuní-los para o talk show. Essa é uma das estréias mais esperadas e na bolsa de apostas está ganhando a possibilidade de os dois se desentenderem antes mesmo do fim da primeira temporada. Caso eles continuem, esperemos que o "na cama" não tenha um sentido tão literal com o que eles podem tentar fazer com nossa cabeça. De novo.
PS 1: o casal se recusou a posar na cama para as fotos de divulgação.
PS 2 : a foto que estou postando aqui não tem nada a ver com a divulgação. Eu a escolhi apenas pelo fato de que rebatizaria o programa para "Na Esteira com Mainardi e Tiburi".
outubro 25, 2007
outubro 24, 2007
Vamos de metrô?
outubro 20, 2007
Isso sim é uma iguana
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Exposição da Mercedes Montero
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Cuecas ao vento
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outubro 19, 2007
Quando a França chegou na minha vida
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As pessoas estão pirando mesmo
Eu entendo protestos, eles têm função importante e ninguém está aqui negando isso. Mas assim, sem dizer a que veio, atacando espaços públicos, obras ou marcos importantes, não entendo não. Precisava fazer isso com a Fontana di Trevi? Eu lembro do ataque ao Monet, em Paris, há duas semanas. Mas aquilo foi puro vandalismo, coisa de bêbados mesmo.
Esse eu não tenho nem idéia. E, aqui na nossa terrinha, a polícia continua mostrando a que veio, com tantos boletins de ocorrência já registrados e sem solução, faz questão de ir atrás justamente daquele bandido que roubou quem nem queixa deu.
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outubro 18, 2007
Pão, pão, pão...
outubro 17, 2007
Uma nova conexão com o além
Não quero ser desrespeitosa, apenas entender. Por alguns caminhos, que não vêm ao caso, cheguei à comunidade
que foi montada no Orkut para um parente distante que morreu há dois anos. Eu queria checar se era ele mesmo quem eu imaginava, pois só fiquei sabendo de sua morte no feriado e o confundia com os irmãos. Na foto, vi que era o mesmo que eu havia pensado. Um jovem e bonito rapaz. Mas, qual não foi minha surpresa, ao ver que um dos membros da comunidade era ele mesmo, ou seja, o seu perfil no orkut. C onfesso que fui até lá, quase pé ante pé, com um certo medo, mas bisbilhotando, na verdade. E fiquei estarrecida ao ver que nesses dois anos vários de seus amigos deixaram recados, em geral falando de saudades, mas às vezes contando alguma coisa que, pelo jeito, ele seria o confidente ideal. Imaginei que isso não deva ser uma manifestação única, deve ter vários casos desses na rede de relacionamentos. Vejam só como passamos a exigir mais dos nossos fantasmas, antes eles ouviam nossas preces nas igrejas e cemitérios e, agora, também precisam estar conectados para saber o que temos a lhes dizer. Em nossos tempos, até essa passagem ficou mais difícil, vc precisa combinar o acesso banda larga que terá em outra vida, já que vai precisar conferir, diariamente, seu orkut, seu facebook, seu myspace, seu tamagoshi blogueiro, enfim, continuar ligado. O uso de bilhetes para falar com o desconhecido eu até já conhecia, me lembrei da minha visita ao Muro das Lamentações, em Jerusalém. Mas a expressão pelo mundo virtual para falar com o mundo espiritual é uma novidade para mim. Bom, se a pessoa acha que assim é melhor, fica mais tranquila e tem certeza que será lida, que continue a postar recados para o além. O choque mesmo vai ser quando começarem a receber respostas. Salve-se quem puder. Não sei se quero essa "mudernidade".
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outubro 15, 2007
Que coisa feia, Steve.
Em dia de Blog Action Day, que tal discutirmos os produtos químicos utilizados no Iphone e que causam danos à saúde? Não faz isso, Steve, seja green de vez.
Ninguém merece o caldeirão na segunda época
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No geral, talvez o que tivesse irritado a tantos é imaginar que a pessoa só veio a público falar -- e mal -- de uma panela de pressão que todo cidadão convive há um bom tempo no momento que lhe tiraram um presente da esposa, que poderia ter se tornado precocemente viúva. A questão não deveria ter ficado em volta do Rolex, o melhor seria que ele mesmo não tivesse alardeado o que lhe foi roubado. Eu entendo, por experiência própria, qual é a angústia que se passa quando alguém tem uma arma apontada para sua cabeça. Mas duvido que a violência seja uma novidade para o apresentador. Não se trata de um holandês que acabou de desembarcar no Galeão ou em Cumbica, ele deve ler jornal e assistir noticiários, deve ter atravessado alguma rua enquanto na outra estava em andamento a passeata pela paz, em nome do garoto João Hélio, possivelmente escutou algum relato de roubos e balas perdidas quando visitou o seu próprio Instituto Criar, ou seja, teve tempo suficiente para refletir e pensar em algo mais articulado -- inteligente que deve ser -- para "debater" a questão. Mas, não, a soma não fechou e ficamos sem um resultado que fizesse sentido.
E ainda ficamos de segunda época, como se nós, brasileiros, tívessemos lavado a alma por um mauricinho ter sido assaltado, por mais um Rolex ter sido roubado, e por ter sido feita uma "justiça social". Como se nós, cidadãos comuns, defendessemos a prisão dos que nos assaltam e houvesse uma identificação, positiva, com aqueles que tiram dos ricos. Se isso ocorreu, na extensão que é dita na matéria, eu não visto essa carapuça, não torci nem jamais torceria por qualquer tipo de violência, e não posso entender que tudo se resuma a esse raciocínio pobre e generalista.
A matéria se refere ao fato de que o artigo de Huck o tornou um porta-voz involuntário da classe mais privilegiada, o que virou um castigo diante da intolerância com que o assunto passou a ser tratado. Pode ser, mas o que me irrita é que trata de leve o fato de que no meio dessa reação houve senso crítico suficiente para identificar o falseado e o limitado do seu discurso. De todas as páginas da revista gastas de forma distorcida e maniqueísta o que sobrou está no pé do artigo da Ruth de Aquino que, mesmo morno, finaliza dando um recado para o moço que se um jornalista ou antropólogo escrevesse um texto tão pueril, superficial e auto-referente como o dele, sobre um assunto tão complexo, levaria pau do mesmo jeito. Triste consolo. E para os leitores de Época? Nada.O melhor é rememorar uma das boas críticas ao episódio no Todo Prosa.
Talvez a situação de Huck tivesse melhorado se ele tivesse estendido o assunto a outros problemas. A corrupção poderia ter sido um bom tópico. Ou mesmo a maracutaia que predomina por aí. Ele poderia ter mostrado seu horror a essas práticas no país, um bom artigo que, quem sabe, teria sido mais elaborado se escrito na tranqüilidade da pousada Maravilha, construída sobre o prédio ocupacional do Ibama, em Fernando de Noronha. Um arquipélago preservado onde os moradores levam muito tempo, anos até, para conseguir autorização para construir uma casa e muito mais tempo ainda quando se trata de estabelecimentos comerciais. Com certeza, como proprietário da pousada, ele teria direito a um luxuoso chalé para "pensar melhor" sobre o peso de suas palavras. E o caldeirão continua fervendo.
outubro 11, 2007
Bom feriado
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Bom feriado para todos. Ah, e tudo isso veio à tona por causa do desabafo do Neil Son.
outubro 10, 2007
Ai que medo do OHL
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outubro 09, 2007
Que não caia na nossa cabeça
Estava mexendo nos meus arquivos de fotos e achei essa do final de tarde que tirei em Manaus no começo do ano. É um céu bíblico também, soberano sobre a mundanice rasteira. E me lembrei do Obelix, cujo único medo era que o céu caísse na cabeça dele. Ou será que era o Asterix que tinha esse medo? Whatever, é bom lembrar do nosso tamanho, de vez em quando. Espero que gostem da foto.
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Itchiiuríuuu...
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e essa alegria insana
esse reflexo azul
tão azul no espelho
de um retrovisor ampliado
escutei sua voz
me chamando
uma, duas
mas eu atravessei
como se estivesse ipodada
e nada mais ouvisse
a não ser a minha própria sintonia
não adianta mais procurar
o azul daquele olhar atravessado
no meio daquela ponte
sem trilha sonora.
(W)
outubro 08, 2007
Os anjos estão perto..
Vou repetir o vídeo que meu amigo Redneck postou. É do Sigur Rós, que ele adora. Mas é mesmo emocionante.
Vamboralá !!
outubro 07, 2007
De alma limpa !!!
Isto não é para você - XXII
(Previously, leia Isto não é para você XXI em Por uma Second Life menos ordinária)
O calor e o longo caminho que precisava percorrer de salto alto do seu apartamento funcional até a sala que estava ocupando provisoriamente no escritório do centro de convenções do hotel cansavam Olívia antes mesmo de ela começar a trabalhar. Ela mal tivera tempo de se adaptar e já tinha sido deslocada para o atendimento a um encontro mundial de uma grande empresa da área de telecomunicações. Um dos responsáveis pela logística do centro de convenções tinha quebrado a perna no dia que ela chegou a Dubai e Nawaz, o diretor, decidiu reforçar a equipe para evitar problemas. A gerente de comunicação da companhia européia já estava histérica mesmo faltando dois dias para a reunião começar e criava muito mais demandas do que o necessário.
Apesar do stress, ela sabia que era melhor não ter tempo para pensar em muitas coisas. A frase de Marcelo ecoou na sua cabeça praticamente durante todo o vôo de Londres para Dubai. "Acabou. Não podemos mais". Seu mecanismo de defesa veio à tona e, apesar de chorar por bobagens, quando a dor era verdadeira não conseguia derramar uma lágrima. Não foi a primeira vez que romperam, ela nem tinha certeza se seria a última. Mas sabia que esse elo era importante,, principalmente agora. Mesmo com 150 mil metros quadrados de jardins, centenas de apartamentos, vários restaurantes, um luxuoso spa a rodeando e cruzando com milhares de pessoas todos os dias, ela nunca tinha se sentido tão solitária.
-- Paul? Quem é esse cara?
A chamada do e-mail a interessou: Olívia, não delete. Luz em Dubai.
Ela resolveu ler, apesar de ter de responder cinco e-mails da maluca que estava contratando o centro de convenções naquela semana.
"Olívia, tudo bem? Espero que tenha chegado bem a Dubai. Nicole, nossa amiga em comum, me passou seu endereço há uma semana, mas resolvi dar um tempo para você se adaptar ao que é considerado um dos melhores cartões postais do mundo árabe. Mas eu sei o quanto esse mundo onde tudo se constrói, enquanto ao redor tudo se destrói, pode assustar. Por isso estou a postos para lhe apresentar todos os pontos onde ainda é possível o resgate de referências e, assim, permitir que você tenha uma aterrisagem mais suave. A começar por um jantar, quando você puder. Tenha o seu tempo e me escreva quando achar que já consegue respirar de novo. Aguardo notícias suas. Paul'
Mas quem era esse Paul? Nicole nunca falou dele. Olívia gostou da sua abordagem e teve vontade de responder imediatamente, pedindo socorro. Mas não tinha certeza se a proximidade com algo relacionado a sua amiga, naquele momento, faria bem. A crise que ela teve no pub podia até ser passageira, mas a sua, com certeza, ainda duraria mais tempo. Arquivou o e-mail para pensar melhor no assunto outra hora.
(Leia o próximo em Mimeógrafo Digital)
O calor e o longo caminho que precisava percorrer de salto alto do seu apartamento funcional até a sala que estava ocupando provisoriamente no escritório do centro de convenções do hotel cansavam Olívia antes mesmo de ela começar a trabalhar. Ela mal tivera tempo de se adaptar e já tinha sido deslocada para o atendimento a um encontro mundial de uma grande empresa da área de telecomunicações. Um dos responsáveis pela logística do centro de convenções tinha quebrado a perna no dia que ela chegou a Dubai e Nawaz, o diretor, decidiu reforçar a equipe para evitar problemas. A gerente de comunicação da companhia européia já estava histérica mesmo faltando dois dias para a reunião começar e criava muito mais demandas do que o necessário.
Apesar do stress, ela sabia que era melhor não ter tempo para pensar em muitas coisas. A frase de Marcelo ecoou na sua cabeça praticamente durante todo o vôo de Londres para Dubai. "Acabou. Não podemos mais". Seu mecanismo de defesa veio à tona e, apesar de chorar por bobagens, quando a dor era verdadeira não conseguia derramar uma lágrima. Não foi a primeira vez que romperam, ela nem tinha certeza se seria a última. Mas sabia que esse elo era importante,, principalmente agora. Mesmo com 150 mil metros quadrados de jardins, centenas de apartamentos, vários restaurantes, um luxuoso spa a rodeando e cruzando com milhares de pessoas todos os dias, ela nunca tinha se sentido tão solitária.
-- Paul? Quem é esse cara?
A chamada do e-mail a interessou: Olívia, não delete. Luz em Dubai.
Ela resolveu ler, apesar de ter de responder cinco e-mails da maluca que estava contratando o centro de convenções naquela semana.
"Olívia, tudo bem? Espero que tenha chegado bem a Dubai. Nicole, nossa amiga em comum, me passou seu endereço há uma semana, mas resolvi dar um tempo para você se adaptar ao que é considerado um dos melhores cartões postais do mundo árabe. Mas eu sei o quanto esse mundo onde tudo se constrói, enquanto ao redor tudo se destrói, pode assustar. Por isso estou a postos para lhe apresentar todos os pontos onde ainda é possível o resgate de referências e, assim, permitir que você tenha uma aterrisagem mais suave. A começar por um jantar, quando você puder. Tenha o seu tempo e me escreva quando achar que já consegue respirar de novo. Aguardo notícias suas. Paul'
Mas quem era esse Paul? Nicole nunca falou dele. Olívia gostou da sua abordagem e teve vontade de responder imediatamente, pedindo socorro. Mas não tinha certeza se a proximidade com algo relacionado a sua amiga, naquele momento, faria bem. A crise que ela teve no pub podia até ser passageira, mas a sua, com certeza, ainda duraria mais tempo. Arquivou o e-mail para pensar melhor no assunto outra hora.
(Leia o próximo em Mimeógrafo Digital)
E precisava rasgar o Monet?
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outubro 04, 2007
Old Man Jumps From Bridge!!
Olha que ugestão maravilhosa recebi do KK. Quando eu crescer quero ser assim.
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