agosto 07, 2007
Todos se conhecem no inferno
Não, não quero falar de coisas corriqueiras e banais como o inferno que essa cidade virou. Isso todo mundo sabe. Levar uma hora e meia para atingir dois pontos que estão dentro do mesmo perímetro urbano não é nada. Melhor que isso é depois de quilômetros do ponto de partida você perceber que o motorista do seu táxi está na maior prosa com o taxista vizinho e que, no carro ao lado, estão pessoas que estavam no mesmo evento que você, e te acenam efusivamente. Até aí, tudo bem. Ligo para uma amiga. Qual o assunto? o caos nas ruas. De repente, escuto: "Oi querida, tudo bem?". Não é que ela achou uma amiga, também no carro ao lado, no meio do pandemônio? Ou seja, São Paulo está inviável mas o mundo continua uma ervilha. Por isso, quando você estiver dando cotoveladas para conseguir um pouco de ar para respirar preste atenção se não vai acertar o olho de um primo, vizinho, ou até irmão.
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2 comentários:
Eu encontrei um namorado uma vez, com outra, do meu lado no farol...
Ai, meu Deus, não queria trazer essas lembranças, sorry...Um dia vc me conta o que fez, está bem?
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